Pensamento de um português suave:Penso logo desisto...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

POEMA DE AMOR NA VÉSPERA DE CASAR!...


= ELE=




Que feliz eu sou queridinha

Eu já me sinto casado!!


Logo pela manhã...


O meu amor na cozinha

Café na cama quentinho

Um sumo e um pão torrado

Tudo isso bem cedinho!...


Amor,vai cozinhar para mim

Comidinha bem caseira!

De sobremesa pudim

Não quero comida besteira...


Pela noite televisão

Ou filme alugado barato!

Pipocas de ocasião

A saltitar no fogão

Servidas depois em prato...


Ao regressar a casa

Não te quero atarefada

Nem com dor de cabeça!

Estarei pronto para a farra

Portanto não adormeça!...


Voçê não acha Amor

Meu poema bestial?

Com a benção do prior

Faremos um belo casal...



=ELA=



Que feliz eu sou queridinho

Já não me sinto casada!

Nem tão pouco de avental

Com seu poema...BESTIAL!!


Mas que querido meu Amor!

Senti-me lisonjeada!

Li a carta com ardor

No meu sofá...relaxada!!


Não sei cozinhar meu querido

Sua Mãe é que sabia!

Só faço ovo mexido

E uma salada bem fria...


E à noite meu querido

Eu gosto de ir passear

Ou pôr um lindo vestido

E ir divertir-me a dançar...


Não,não estarei atarefada

P'ra te mandar bugiar

Manda o prior à fava

Pois eu nunca irei casar!


SOU MULHER...E NÃO ESCRAVA!!!!




13 comentários:

Unknown disse...

Está com graça e é bem representativo de alguns casais.
Ele não perdeu nada levou a resposta certa.
Enfim....coisas do nosso tempo

Maria disse...

Que máximo, querida Sol!
Adorei o teu poema. Diz tudo do casamento.
Beijoca grande.
Maria

Unknown disse...

Boa noite Soledade,
está fantástico o teu poema, como diz a Maria diz tudo do casamento, mas com muita graça.

Beijinhos,
Ana Martins

Maria Soledade disse...

Olá a todos os amigos/as que me seguem no meu "jardim".Este poema foi engendrado a partir de uma anedota que recebi por e-mail.Logo, a imaginação não é toda minha, limitei-me a "disparatar" ao meu modo, para "tangar"com o casamento.

**Palavras novas?Claro, tinha que ser...não fosse eu aquela jeitosa que volta e meia, meia volta,dá um nó cego no...dicionário!!!

Beijinhos a todos daqueles...ENORMEEEEEESSS!!

MUUUUUUAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH********

Unknown disse...

Venho agradecer as tuas visitas.
Na cidade as pessoas tinham tudo.
No campo sofríamos com o tempo de frio e chuva ou o sol quente a torrar-nos nos meses de Junho a Setembro.
A alimentação pobre e limitada.
horários de trabalho de sol a sol.
Rotos e descalços no meio destes campos onde se semeava e se colhiam os cereais para nós e para os animais.
Agora olhando no tempo parece que fomos heróis.
Ainda hoje se pode ver a amassadura do pão no Agro Museu D. Julinha.
Não sei as datas mas fazem-no duas vezes por ano com as crianças das escolas.

Ricardo e Regina Calmon disse...

Há,o cotiano de muitos,em narrativa tua!

bzu no cuore,amada e inesquecível amiga minha!

viva la vida

rosa-branca disse...

Olá amiga, lindo o poema dos noivos. Pena que nós não tivemos a coragem para tal. Hoje a juventude encara as coisas de maneira diferente. Posso dizer que o meu filhóte até aprendeu a cozinhar desde que foi para a casa dele. Beijos com carinho

Laura disse...

Caraças mana Soledade, onde estavas tu e o maldito poema? só agora é que o mostras? bolas, tivesse-o eu lido e já não fadangava nada, nem transava co casamento ehhhh, amei, ri a bom rir e ela foi o máximo, mas a realidade é assim, os homis só querem assim, ah, mandam fazer tudo e nada de dor de cabeça depois...bolas sol... Beijinho e abraço a ti que és uma nina bem mexida para a escrita risonha...laura

Daniel Costa disse...

Maria da Soledade

A noiva que é deste tempo de modernidade, teve-a tempo. O noivo não esperava uma mulher flor, flor do amor, pensava mais numa criada!
O que esperava?
Muito naturalmente, ela mandou-o à fava.
Postei um poema: A EMBOSCADA, uma verdade poetisada dum episódio da guerra de Angola.
Por outo lado estou a arranjar o ESQUADRÃO 297 EM ANGOLA, blogue que mudei para AMOR NA GUERRA, com fotos do meu arquivo, blog do mesmo nick, com vista a editar em livro, como o está já LISBOA CAFÉ.
Beijos
Daniel

Je Vois La Vie en Vert disse...

Mas que boa ideia teve o noivo em oferecer este poema à sua noiva !
Evitou despesas inúteis e um casamento recheado de zangas.

Mas agora, talvez para contradizer a vida das mães, as jovens actuais nem sabem cozinhar e os jovens tratam deles próprios, pelo menos é o que acontece com o meu filho quando os pais se ausentam...
Talvez será porque as mamãs de antigamente preparam a papinha toda para as filhas - coitadinhas que estudam ou trabalham...
Na minha maneira de ver, ninguém deve ser dependente de ninguém e "eduquei" marido e filhos a saber tomar conta deles próprios.

Beijinhos
Verdinha

Laura disse...

E hoje fim de semana
o homi vai para a borga
mete-se nos copos
chega a casa e entorna
palavréu
de se lhe tirar o chapéu.

E a madame tem de estar
fresca que nem rosa
se passou o dia
a aturar a sogra
a ralhar com os rapazes
que desarrumam até mais não.

Chega o homi
que mal se segura de pé
quer apenas um filé
mal passado sem favor
pensa que tudo lhe é devido
e torna-se atrevido.

A mulher foi mais esperta
foi jantar com as amigas
arranjou o cabelo
estreou vestido novo
ele que se desenrascasse
que ela não ia em cantigas.

Enquanto ele refilava
e o vinho entornava
e nas calças mijava
e mais vinho vomitava
a mulher mudou de ideias
levou a mala e foi á vida.

O homi acordou
vociferou, chamou pla muié
na mobilia deu pontapé
disse que a ia matar
e que a ia obrigar a voltar
nem que o pescoço fosse apertar.

Só que a muié foi fina
nunca mais apareceu
o homem desatinou
e deixar de beber não deixou
antes continuou
e a história já se acabou!

e hoje foi pró que me deu...beijinho da laura

Bichodeconta disse...

Não podia estar mais bem representado o poema de véspera de casamento..Só fui casada uma vez e não podia ser de outra forma...Amor atrvés do estomago ehehe. Beijinho, Ell

Anónimo disse...

Si, probabilmente lo e